Por Vitalina de Assis.
Hoje pensei em ausentar-me, tornar-me parte do oxigênio que me rodeia.
Nem sequer temos consciência do ar que respiramos, está tão disponível, tão corriqueiro, tão essencial e abundante, excessivamente abundante, até que falte a força em nossos pulmões e só aí compreenderemos seu real valor, sua presença vital em nossos.
Somos assim, enquanto pessoas? Quando é que somos verdadeiramente essenciais e indispensáveis? E para quem?
Estas perguntas ecoam em meu ser em busca de respostas. Há dias em que somos pleno questionamento, sem contudo, sermos plena certeza.