Sentiu
um rubor na face que avaliou ser um sentimento de vergonha pelo o que
acabara de fazer, mas como livrar-se da alegria pelo feito? Como
impedir que sua pele eriçasse de embriaguez e por prazeres não mais
contido? Poderia considerar este feito uma vitória? Um resgate de
si mesma?
Lembrou-se
de sentimentos que queriam ilha-la a todo custo, da dor que cortava a
sua alma e negava toda e qualquer incidência solar sobre suas
trevas. Que luz e brilho incidiam sobre si? Questionava seu estado de
espírito agora visivelmente alterado.
Não
carregava e nem pesava sua alma. Estava leve, flutuava. Dizia-se
feliz. Rompera afinal? Que limites e privações lançava para longe
de si? Decidiu não pensar. Apropriou-se de uma vitória, talvez
momentânea sobre males e dores. Não pensaria, importar-se tampouco.
Decidiu redigir sua historia de liberação.
Tem momentos que é melhor a gente não se cobrar tanto e fazer o que temos que fazer. Um belo texto,Vitalina! bjs,
ResponderExcluirQuerida Anne e que preço ainda pagamos porque via de regras, somos a cobrança em pessoa. Entretanto chega o dia e acredito que para todas nós, em que o nosso eu passa a merecer mais carinho e respeito. Então, como nesta imagem maravilhosa, nos dobramos e resgatamos nossa essência perdida ou esquecida.
ExcluirBjs.
Apenas Palavras, nunca serão meras palavras. Sabes bem usá-las. Fiquei lisonjeada e muito me orgulho por tê-lo transitando livremente por aqui. Sinta-se em casa, ok?
ResponderExcluirObrigada.