Este beijo de
língua,
deixa-me
estática
permito-o
por
cantos
e recantos do
corpo
na mesma
intensidade,
devolvo-os
agora
por
recantos
e cantos.
Um percorrer
inverso.
De língua
sem mãos
corpos
aguentar até quando der.
Comentário de Luiz Mário da Costa em 14 outubro 2011 às 16:15
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
- Mesmo sem título mas, um poema extremamente expressivo. E tu que andavas inquieta, agora com a quietude, brilhamos por teus picantes e exemplares versos, feito vocábulos em ascensão, buscando plena comunhão, a linguagem das línguas não estão limitadas, a morfologia linguística, estão muito mais atrelada a um universo erótica, ai de nós se não fossem nossas línguas, a roçar saliva, feito ondas em beira-mar: "Esse beijo na língua/permito-o/agora por/um percorrer inverso" beijos assim devem durar todo inverno.
(.)Bróis(.)..
ExcluirHola amigo Mário.
Engraçado, estava ainda formatando o poema, e só recorrendo à prévia para ver o resultado. Não sabia que neste ir e vir, o poema ficava exposto, rs. Agora sim, nomeado, rs.
Bjs e mais uma vez, obrigada.
.
Comentário de Eduardo de Azevedo Soares em 15 outubro 2011 às 1:35
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Que beijo! Faz todo o corpo tremer e entrar em erupção..