quarta-feira, 16 de abril de 2014

Inesperado.






Abriu a porta.
Mirou seus olhos com um olhar ardente, mordiscou os lábios, aproximou-se, e beijou-a suavemente, intensamente, demoradamente.
Serviu-lhe vinho tinto, cuidou da iluminação, e uma música envolvente se fez ouvir no silêncio.

Perdeu-se em seus braços, e entre muitos abraços, deixou-se seduzir como se preciso fosse.

Seduzida, assumiu o controle.
Beijou, “rebeijou”, deixou-se beijar entre beijos, cheiros e seios... e sem lugar, encontrou-se...
não mais em sonhos e meros desejos ao vento.
Apenas eu.
Apenas você.
Uma noite inteira para se perder.
Beijou cantos e recantos do corpo.

2 comentários:

  1. Comentário de Beki Bassan em 14 setembro 2011 às 19:17
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Olá Vitalina olha que este inesperado falou alto heim? Gostei muito
    Beijos com carinho,
    Beki
    ..

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    Respostas
    1. Hola Beki,

      o "inesperado" tem a virtude de "aos gritos" sussurrar aos sentidos.

      Obrigada pelo carinho e presença.
      Beijos.

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Seu comentário muito me honra. Sinta-se em casa.

Agradecida,

Vitalina de Assis.